4 da manhã. Com as malas já no carro, os últimos ajustes e o início do trajeto. Que se torna mais tranquilo a cada ida.
O trânsito também colabora e pouco antes das 8 horas já estamos em Ilha Comprida. O clima também traz alegria, e após o rápido mercado a manhã é de praia no Balneário Yemar.
As pequenas estão cada vez mais ambientadas. Maju quebra ondas. Madu volta a mergulhar. Kayque também se arrisca nas manobras. E no pipa.
Início das obras na areia.
O churrasco e o milho.
Retorno para o almoço. Madu e eu vamos ao mercado comprar refrigerante. Esqueço a máscara e ela cumpre a missão. Entra, escolhe e paga. Depois, Maju e eu descansamos.
Meio de tarde, passeio que considero cada vez mais sensacional.
Lagoa Yemar. Mesmo lotada, o espaço entre as pessoas é aceitável.
A água doce, quente e rasa faz todos se divertirem. Experimentarem. Arriscarem.
Maju mergulha. Depois, treina pernadas. Madu - depois de muito tempo - volta a flutuar e nadar até meu encontro.
Fico orgulhoso.
Após os banhos, ida à adorada Iguape. Finalmente Maju entra na Igreja Matriz. Grita e sorri com o eco. Se encante com luzes, imagens e pinturas no teto.
Na praça, corre com Madu, Kayque e Letícia - não a mãe - mas sim a nova amiga. A grande faz brincadeiras musicais. Novamente, as pizzas e esfihas surpreendem pelo preço.
Retorno.
Antes do outro carro da família chegar - com os 6 que faltam - sensacionais momentos na cozinha com Madu. Ela trouxe seu diário e quer fazer os registros junto comigo - em todas as viagens ao final de todos os dias eu escrevo as lembranças para criar os textos do blog. Ela, com dedos cansados e pouca paciência, consegue. Tomará que o amanhã termine assim...
DIA 2
Todas as crianças levantam juntas. Eu e vovô preparamos o café da manhã. Vovó entra na casa errada.
Grupos separados, a maioria que chegou à meia noite vai à praia na rua de casa.
Nós, ansiosos, percorremos 40km até a Vila de Pedrinhas. Desta vez a passagem pelo mar molha tudo dentro do carro. E provoca risos.
Passeio combinado, a praia é divertida. Chaves na roda fazem nós 4 ficarmos juntos na água.
Pescada e fritas de almoço.
Seu Carlos nos leva pelo rio Paratiú à trilha. Desta vez, o início de choro de Maju vira diversão com mão na água.
Um quilômetro com dificuldade média. Madu vai firme. Maju é atenciosa. A história da antiga moradia de escravos e a possibilidade de ainda haver ouro é sensacional. Na queda ďágua, a forte correnteza impede o nado. Madu fica pistola. Mas entende.
Formigas nos castigam.
Retorno com as pequenas repondo energia, pois todos vamos ao lago. Mergulhos, nados, fotos e vídeos. Madu realmente voltou ao "normal". Maju evolui. Chama atenção. Resgate da vovó.
Em casa, Madu mata o celular na privada.
O pré-churrasco de amanhã tem frango assado. 21:30h, a internet nos faz ver America/MG 0x2 Palmeiras da calçada. E não poupo gritos. Faremos a final da Copa do Brasil contra o Grêmio. Seremos.
23:30h, Madu faz o dia 2 do diário. Dorme na mesa mas segue o plano. Grande dia!
DIA 3
Último dia de 2020.
Madu é a última a acordar. Assim, somos os últimos a ir pra praia.
Não consegui levar carrinho, e o treino de 12km foi adiado. Mesmo assim, saímos para a derradeira corrida do ano. Apenas 4 km - que se tornam 3, devido ao sorvete que não achamos em Pedrinhas. Descalços. Com roupas de banho. Com um dos visuais mais belos. Ganho uma medalha, com o agradecimento no meio do percurso. Os óculos escondem minhas lágrimas.
O restante da manhã é das divertidas brincadeiras.
A tempestade que se avizinha faz o retorno ser mais cedo. A tarde é em casa. No final dela, vou com Maju até a caveira, no Balneário Adriana. Encontramos vovó e as outras crianças e o pôr do sol é na praia. Madu tromba, cai e chora. Mas se recupera.
O churrasco é o jantar que encerra o ciclo. Entre cochilos, os poucos fogos são comemorados.
Felizmente passamos ilesos ao ano que levou quase 200 mil vidas aqui no Brasil. A pandemia nos proibiu, nos amedrontou. Mas também nos reinventou. Mudamos, nos adaptamos e, por hora, vencemos. Os segundos finais são de pensamentos de agradecimentos.
Que 2021 traga a normalidade o mais breve possível.
E que o Palmeiras empilhe taças...
DIA 4
Madu é a segunda a levantar. Coloca o diário em dia. Manhã na praia. A entrevista com vovó.
Maju dorme perto das corujas. Voltamos na chuva.
De tarde, ida à Iguape. Fotos na Igreja. A Sala dos Milagres. Reflexão.
Sorveteria.
Retorno e reunião familiar. Projetos pras minhas unhas encravadas.
O celular da Madu ressuscita.
Mamãe tem os pés inchados. E cuida dos meus.
Maju segue gripada.
Vovô Marcos e suas lembranças.
Madu, pela bronca, quase põe fogo nos cabelos.
Fim de noite com adivinhas no quarto. E o preenchimento do diário...
DIA 5
Ao acordarmos com chuva, o melhor a se fazer é retornar. Ainda é sábado e evitamos o trânsito de amanhã. Novamente, tranquas 3 horas na estrada. A feijoada de almoço. E a arrumação às estrepulias de Bacon e Savoia.
Com energia renovada.
VAMOS!