top of page
Buscar

Vencemos 2020...


4 da manhã. Com as malas já no carro, os últimos ajustes e o início do trajeto. Que se torna mais tranquilo a cada ida.


O trânsito também colabora e pouco antes das 8 horas já estamos em Ilha Comprida. O clima também traz alegria, e após o rápido mercado a manhã é de praia no Balneário Yemar.

As pequenas estão cada vez mais ambientadas. Maju quebra ondas. Madu volta a mergulhar. Kayque também se arrisca nas manobras. E no pipa.


Início das obras na areia.

O churrasco e o milho.


Retorno para o almoço. Madu e eu vamos ao mercado comprar refrigerante. Esqueço a máscara e ela cumpre a missão. Entra, escolhe e paga. Depois, Maju e eu descansamos.

Meio de tarde, passeio que considero cada vez mais sensacional.

Lagoa Yemar. Mesmo lotada, o espaço entre as pessoas é aceitável.

A água doce, quente e rasa faz todos se divertirem. Experimentarem. Arriscarem.

Maju mergulha. Depois, treina pernadas. Madu - depois de muito tempo - volta a flutuar e nadar até meu encontro.

Fico orgulhoso.


Após os banhos, ida à adorada Iguape. Finalmente Maju entra na Igreja Matriz. Grita e sorri com o eco. Se encante com luzes, imagens e pinturas no teto.

Na praça, corre com Madu, Kayque e Letícia - não a mãe - mas sim a nova amiga. A grande faz brincadeiras musicais. Novamente, as pizzas e esfihas surpreendem pelo preço.

Retorno.


Antes do outro carro da família chegar - com os 6 que faltam - sensacionais momentos na cozinha com Madu. Ela trouxe seu diário e quer fazer os registros junto comigo - em todas as viagens ao final de todos os dias eu escrevo as lembranças para criar os textos do blog. Ela, com dedos cansados e pouca paciência, consegue. Tomará que o amanhã termine assim...


DIA 2

Todas as crianças levantam juntas. Eu e vovô preparamos o café da manhã. Vovó entra na casa errada.

Grupos separados, a maioria que chegou à meia noite vai à praia na rua de casa.

Nós, ansiosos, percorremos 40km até a Vila de Pedrinhas. Desta vez a passagem pelo mar molha tudo dentro do carro. E provoca risos.

Passeio combinado, a praia é divertida. Chaves na roda fazem nós 4 ficarmos juntos na água.

Pescada e fritas de almoço.

Seu Carlos nos leva pelo rio Paratiú à trilha. Desta vez, o início de choro de Maju vira diversão com mão na água.

Um quilômetro com dificuldade média. Madu vai firme. Maju é atenciosa. A história da antiga moradia de escravos e a possibilidade de ainda haver ouro é sensacional. Na queda ďágua, a forte correnteza impede o nado. Madu fica pistola. Mas entende.

Formigas nos castigam.

Retorno com as pequenas repondo energia, pois todos vamos ao lago. Mergulhos, nados, fotos e vídeos. Madu realmente voltou ao "normal". Maju evolui. Chama atenção. Resgate da vovó.

Em casa, Madu mata o celular na privada.


O pré-churrasco de amanhã tem frango assado. 21:30h, a internet nos faz ver America/MG 0x2 Palmeiras da calçada. E não poupo gritos. Faremos a final da Copa do Brasil contra o Grêmio. Seremos.

23:30h, Madu faz o dia 2 do diário. Dorme na mesa mas segue o plano. Grande dia!


DIA 3

Último dia de 2020.

Madu é a última a acordar. Assim, somos os últimos a ir pra praia.

Não consegui levar carrinho, e o treino de 12km foi adiado. Mesmo assim, saímos para a derradeira corrida do ano. Apenas 4 km - que se tornam 3, devido ao sorvete que não achamos em Pedrinhas. Descalços. Com roupas de banho. Com um dos visuais mais belos. Ganho uma medalha, com o agradecimento no meio do percurso. Os óculos escondem minhas lágrimas.

O restante da manhã é das divertidas brincadeiras.

A tempestade que se avizinha faz o retorno ser mais cedo. A tarde é em casa. No final dela, vou com Maju até a caveira, no Balneário Adriana. Encontramos vovó e as outras crianças e o pôr do sol é na praia. Madu tromba, cai e chora. Mas se recupera.

O churrasco é o jantar que encerra o ciclo. Entre cochilos, os poucos fogos são comemorados.

Felizmente passamos ilesos ao ano que levou quase 200 mil vidas aqui no Brasil. A pandemia nos proibiu, nos amedrontou. Mas também nos reinventou. Mudamos, nos adaptamos e, por hora, vencemos. Os segundos finais são de pensamentos de agradecimentos.

Que 2021 traga a normalidade o mais breve possível.

E que o Palmeiras empilhe taças...


DIA 4

Madu é a segunda a levantar. Coloca o diário em dia. Manhã na praia. A entrevista com vovó.

Maju dorme perto das corujas. Voltamos na chuva.

De tarde, ida à Iguape. Fotos na Igreja. A Sala dos Milagres. Reflexão.

Sorveteria.

Retorno e reunião familiar. Projetos pras minhas unhas encravadas.

O celular da Madu ressuscita.

Mamãe tem os pés inchados. E cuida dos meus.

Maju segue gripada.

Vovô Marcos e suas lembranças.

Madu, pela bronca, quase põe fogo nos cabelos.

Fim de noite com adivinhas no quarto. E o preenchimento do diário...


DIA 5

Ao acordarmos com chuva, o melhor a se fazer é retornar. Ainda é sábado e evitamos o trânsito de amanhã. Novamente, tranquas 3 horas na estrada. A feijoada de almoço. E a arrumação às estrepulias de Bacon e Savoia.

Com energia renovada.

VAMOS!




bottom of page