23 de agosto
Quartas de Final da Copa Libertadores
Jogo de Ida
A ansiedade não supera a confiança. Para esta fase, a sensação é de que, se fizermos o mínimo aceitável, a semifinal será realidade.
Sem soberba - e até com exagerado respeito - os palpites para o confronto contra o debutante Deportivo Pereira, da Colômbia são unânimes. 1x2.
Mas, ao se aproximar o momento do embate, com as reportagens no jornal noturno, o sentimento se consolida. O encantamento dos moradores da cidade do interior, a mobilização para a chegada à cancha, o fator emocional e - principalmente - a diferença técnica e tática e o peso da camisa afirmam que o confronto pode ser bem encaminhado ainda no jogo 1.
Pouco mais de 30 minutos são necessários para os 3x0 que tranquilizam. Veiga, Marcos Rocha e Mayke fazem nossa sala ser central de abraços. Rony, monstruoso, completa a goleada e carimba um dos seus maiores jogos com a camisa alviverde - último jogo do uniforme invicto (e última partida dos primeiros 108 anos de bela história).
Em 7 dias, a imensamente provável confirmação. A contagem regressiva aponta 3 jogos.
IREMOS E SEREMOS!
30 de Agosto
Quartas de Final da Copa Libertadores
Jogo de Volta
Após a essencial vitória sobre o Vasco no Brasileiro - com a enorme 'polêmica' com o desejo de validarem uma jogada em impedimento (!!!) e do dia triste com a notícia da contusão do nosso maior símbolo, o sentimento para o jogo 2 é de confiança.
O desfrutar é a palavra que insisto com Madu.
O jantar cedo - delicioso.
Ida e estacionamento tranquilos.
Churrasco pré-jogo.
Filmagens. Fotos e copo.
A escalação, com experiências, torna bem improvável os palpites elásticos.
Mosaico com as 3 glórias.
Homenagens à Dudu Guerreiro - mais uma voz entre nós.
Protocolar, o 0x0 nos coloca pelo 4° ano consecutivo entre os 4 melhores da América. E, recorde, sexta baliza a zero seguida. Solidez.
Do Gol Norte, o desfrute foi realizado. Canções de apoio, união e esperança.
O banheiro no meio do segundo tempo quase se transforma em natação.
Na saída, assuntos diversos. Psicologia, bruxas, existência.
Davi, o pequeno torcedor perdido - últimos gritos da noite.
Em meio à caminhada, o torcedor nos informa.
O clássico argentino é decidido nos pênaltis.
Boca Juniors.
De tantas lembranças doídas.
Das memórias sobre o vice em 2000.
A quase terceira final seguida, em 2001.
Dois assaltos absurdos.
In loco, a despedida do velho Palestra, em 2010 - lembro da faixa 'No hacimos amistad'.
Da Superior Norte, novamente numa semifinal, os 2 gols de Benedetto em 2018 - antes, uma das comemorações mais viscerais no gol anulado de Bruno Henrique...
3 eliminatórias, 3 quedas.
NÃO HAVERÁ O NÚMERO 4 NESSA CONTAGEM.
O único 4 será da atualizacão do nosso patch, na noite de 4/11.
Confiança em Abel Ferreira e em TODO elenco nesse último tabu.
Dois degraus. Enormes, porém possíveis.
Que Buenos Aires, em 1 mês, nos dê esperança assim como no início de 2021.
O jogo 1 é essencial - nos classificamos nas duas fases pelo resultado fora.
Serão noites memoráveis, históricas, e, na energia à distância e no berro dia 5/10, exorcizaremos este último fantasma e levaremos o Palmeiras ao Maracanã.
VAMOS, MADU, MAJU E PALMEIRAS.
PRA CIMA.
IREMOS E SEREMOS!