Na escolha do próximo jogo no estádio, Madu observa a tabela e escolhe, como a própria diz, 'o mais pesado'. Semanas antes, do carro, entreolhares com o sorteio do Fortaleza como adversário nas oitavas de final da Copa do Brasil.
13 de maio, manhã no mercado. Madu reserva os ingressos - fique tranquila, filha, ainda farei isso por muito tempo...
A tensão na fila virtual, os descontos Avanti e a mensagem verde de confirmação mostram como o jogo começa muito antes...
17 de maio, 15 horas.
Eu te amo, LetÃcia.
Com horário complicado para a Metrópole - jogo às 19h - a ida mais cedo é extremamente rápida. Maju, que pela manhã planejava gritar PALMEEEEEIRASSS!, descansa no carro.
Estacionamento tranquilo. O frio, por hora, dá trégua.
Os portões estão abrindo e o acesso é pelo reconhecimento facial. Sem problemas - já havÃamos testado no Clube.
A triste mudança que não usaremos mais a expressão 'girar a catraca'. Um portãozinho se abre.
Cedo ainda, o jantar tem hamburgueres e hot dog que carregam a palavra 'gourmet' apenas no preço.
Copo do jogo.
Corrida sob o Gol Norte e subida lá no setor 108. Mamãe é vista de longe. Madu planeja assistir dali. Talvez um dia.
Maju já cumprimentou o Periquito e Gobatto.
O convidado da noite traz memórias diversas. Escutar - e ver Madu procurar e acompanhar pelo celular "O amor é verde" - faz Moacyr Franco ser ainda mais estimado.
E também é engraçada a busca geográfica por Fortaleza...
Entrada das equipes, hora de alentar.
As pequenas, como sempre, fazem pescoços girarem pra trás procurando os gritos finos.
Efetivo - os rápidos 2x0 - Veiga e Tabata, deixam a partida sob controle. Consigo aproveitar bastante assuntos variados de Maju. E as observações táticas e técnicas de Madu vão se aprimorando.
Ida ao intervalo sob aplausos.
A segunda etapa tem um certo crescimento do adversário, mas nada muito tenso.
Mamãe participa com Maju nas faixas. Antes, os sorrisos de sempre no bandeirão - da pequena...
Nossos palpites, coincidentemente, eram de 3x0.
Richard RÃos faz o gol que torna a partida de volta, em 2 semanas, bem administrável (e mantém acesa a chama de massacrarmos o inimigo que nos roubou ano passado, em fases posteriores).
Este foi o último jogo dos meus 37 anos. Recebo o presente com 3 horas de antecipação.
Ainda acontece o quarto tento, na espera de mamãe e Maju no banheiro.
Surge Rodrigo Barneschi, escritor de 'Forasteiros', livro que não sai da mochila de Madu. Meio travada, consegue dizer que seu capÃtulo predileto é do ato heroico da Mancha Verde, em 2017, contra o Peñarol.
A foto é o gol literário da noite.
Churrasco e pipoca.
Retorno tranquilo.
Agora, 4 jogos importantes como visitante.
Vamos, Palmeiras!