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Ilhados - o "novo-velho normal..."


Horas antes do dia 1: os primos vão pra nossa casa e as brincadeiras e últimas arrumações fazem todos dormirem no dia seguinte (devido às intermináveis responsabilidades da nossa Diretora, primeira vez que as malas não estão arrumadas um mês antes)...

*Classificação confirmada para as semifinais da Copa do Brasil.


Agora sim, DIA 1...


Todos acordados pouco depois das 4h. Elétricos.


O plano atrasa em apenas 20 minutos - não suficiente para o trânsito se transformar em transtorno... A cada nova ida, os 200 quilômetros parecem passar mais rápidos. Curtos cochilos. Pedidos intensos para o tempo abrir.

Ilha Comprida.

As escolhas das camas. O mercado para o básico. Orçamentos sobre o futuro das pequenas. O trabalho de Letícia que não cessa - tempo para um descanso rápido.


Meio da tarde, tempo firme. São apenas 300 metros para a felicidade tomar conta das jovens faces.

As burocracias também dão a possibilidade de fazer algo seguro durante esses meses tão sombrios.

O Balneário Yemar extremamente vazio. O mar quente. Felicidade no reencontro.

Retorno e as pequenas conhecem seu presente - que visa um futuro de tranquiidade. Madu escolhe o lado mais próximo ao mar.

Banhos. Troca de chuveiro. Mais banhos.


Ida à sempre maravihosa Iguape. Vazia, a Igreja é o lugar de maior reunião - aparentemente bem organizado.


Jantar no Big Pizza - também com esfihas...

Lugar antigo. Aconchegante e cheio de goteiras - Maju se diverte.

Retorno preservando as vidas do pequeno gambá e dos dois sapos.

E o sono que chega quase no últimos minutos do dia.

Amanhã, se o tempo permitir, navegação...


DIA 2

Meu acordar segue por volta das 4h - com a rotina de querer xingar o Bacon. Maju recarrega até às 7h e me faz companhia. Após o café de todos, pouco antes das 9h iniciamos o passeio com 3 anos de atraso.


Na Estrada do Icapara, parada e subida dos 276 degraus até o Mirante do Cristo. Maju sorri, lembrando da canção infantil "Estátua". Os mosquitos destróem nossas pernas. Vídeos, fotos e seguimos.

Os cerca de 20 km até a Balsa de acesso à Juréia. Alguns minutos e o embarque. A navegação que assusta um pouco Madu.

A saída e alguns minutos até a praia.

O sol nos alegra. E também nos queima - principalmente Maju e eu (o protetor ficou em casa).


As fortes ondas divertem. Pequena bronca da guarda-vidas e mudança de local.

Diversão até o meio da tarde (com almoço caro no Restaurante Praia Mar - de frente pra TV, Letícia me alerta pros novos casos de Covid no Palmeiras e já me preocupa pro duelo no Equador).

Com o aumento de carros na faixa de areia, hora de irmos, pois o perigo espreita.

O cochilo de Maju tem menos de 30 minutos. A placa nos guia pra rua inundada.


Ao final, a Praia do Leste - mais pitoresca que já fomos até hoje. As árvores destruídas. Os restos de casas. O fio de rio gelado. Poucos e inesquecíveis minutos.

Voltando ao centro de Iguape, é a vez de Maju conhecer a Fonte do Bom Jesus. Ri com os patos. Madu me obriga a contar a história do Gansão e gansinho aos primos. Água, galinhas, coreto. E o gato finaliza o passeio - Madu consegue avisar Letícia, sem assustar.

Em casa, banhos. O retorno à pacata cidade. Seu Ciro segue fechado - felizmente vivo. Maju se encanta com a missa.

O bagunça generalizada com o pega-pega na praça.


Volta à Ilha. No Balneário Adriana, o primeiro restaurante espanta pelos valores. O segundo, Vitória, demora mas entrega jantar honesto - sobrou camarão pra amanhã.

Com muita luta Maju permanece acordada. Quando dorme, não vê as crianças em modo risadas descontroladas.

O sono vem às 23h. Amanhã, longas distâncias. Na sola e nos pneus...


DIA 3


3:57h. Levanto num pulo e vou pra cozinha preparar o que ontem não foi possível. A alimentação pra esse treino foi e será um pouco diferente, por motivos óbvios...


Início às 4:30h, já com certa claridade. O penúltimo longo antes do desafio pós Natal tem como objetivo encontrar a Lagoa da Ponta da Praia. São pouco mais de 11km com um dos visuais mais incríveis: nascer do sol, maré alta, locais abandonados, vila isolada, vegetação. Sensacional.

Não achar a lagoa - devido ao mato alto e pensando nas pequenas - desanima um pouco e torna o retorno bem difícil. Algumas curtas caminhadas ajudam. Os 23km são entregues. Vamos!


A saída de casa perto das 9h tem o destino mais distante da viagem. 40km ao norte - com estradão e inesquecíveis quilômetros na areia da praia - nos leva à Vila de Pedrinhas (que tem esse nomebpelas pedras deixadas pelos navios que foram usadas nas construções...).

O píer de madeira sobre o manguezal. A longa espera.

E uma aventura inesperada.

Um preço surpreendente faz Seu Carlos levar nós 6 à um passeio de barco de uma hora pelo Mar Pequeno. Maju mistura medo do motor e sono e se desespera.

Se acalma à tempo de ver os botos almoçando peixes voadores. Descansa.

Seguimos conhecendo as aves, cerco de pesca, histórias dos jacarés, casa mal assombrada. Maravilhoso.

No retorno, a passagem veloz pela onda faz a alegria de todos.


O Engenho segue fechado, e o almoço é no Ivo's. Salgados e lanches. Madu cai da cadeira. O sorvete sem abelhas. Energia recuperada.

Perto de casa, surpresa para os pequenos. Lagoa da Adriana, com profundidade segura e aguá limpane quente. Madu, Sophia e Kayque mergulham. Maju, após receio inicial, também. Minutos maravilhosos.

Ida à praia.

Banhos e saída para permitir que Letícia se concentre nas tarefas. O playgrond com os 3 maiores atraindo outras crianças no pega-pega e Maju chamando atenção por escalar teia, rampa e escada.

Jantar e descanso - o 4G horrível não permite ver o 0x1 com o Goiás.


Dia intenso e inesquecível!


DIA 4

Com a mudança de planos avaliada no dia anterior, a manhã é de rápida passagem pelo caixa eletrônico em Iguape.

Ida à feirinha da Ilha para algumas lembranças - e também tatuagens.

O almoço um pouco mais cedo é com pastel.

Maju dorme e enquanto Letícia trabalha (e como é exigida), vamos primeiro à praia.

O balde ajuda nas construções.

Quando todos se reunem, mais um óculos internacional que o mar leva da mamãe - interessante a resposta dela.

Madu entende que é melhor fazer parte da água ao invés de enfrentá-la.

Sorvetes.


O retorno e jantar de cachorro quente - com farofa. Um pouco antes, Maju continua com seu encantamento à Igreja Matriz...


Malas organizadas. A manhã será de diversão e o retorno está programado para o início da tarde...


DIA 5

Manhã de até logo ao mar. Possivelmente retornaremos no Reveillon. Mergulhos e areia. Pequena caminhada.


Carro lotado, Maju se despede de Nikki.

São 11:30h...

Parada para o almoço. Madu encontra seu frango assado. Letícia, deslumbrante, chama atenção. E, segundo Madu, não usa a calculadora - corporativismo familiar...


Tudo certo até o pedágio da Régis Bittencourt... O trânsito trava.

Por horas. Levamos cerca de 4 horas para percorrer 13km. Maju alterna alegria, curiosidade e irritação.


Stop, jogo das músicas, da memória. Aos pequenos, o carro vira banheiro.

Já escuro, finalmente conseguimos fluir.


Ao final foram 9 horas de viagem. Sem reclamação. Como se a alegria dos últimos dias tivesse que durar mais tempo, unidos. A chegada à casa da vovó. Jantar e retorno à nossa casa. Savóia. Bacon destruidor. Reorganização.


E, proibidos por este vírus nos últimos 8 meses, com segurança conseguimos ao menos provar novamente esta maravilhosa sensação que é e será constante em nossas vidas.

Viajar é sensacional...


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