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Rivalidade em férias, contraste e recorde...

DIA 1

Assim como com Madu, uma das formas que estimulo a rivalidade respeitosa no futebol é através dos mascotes dos times. Maju, com poucos meses, já foi carregada por Gobatto. Hoje, três anos maior, tem nos vídeos dos bonecos fantasiados visualizações diárias.


Além dos do Palmeiras, sorri também com o Galo Doido, com Raposão e Raposinho e, de certo, os mascotes mais encantadores, o Baleião e a Baleinha do nosso maior freguês histórico.


Parte do Santos FC também um dos grandes desejos que tenho com as pequenas - Madu principalmente, por motivos óbvios. Levá-las à Vila Belmiro (um dos estádios mais representativos, que já visitei 5 vezes em partidas - 2 com a Letícia). Castelo do Rei do Futebol. Mas como ir ao Urbano Caldeira se a determinação de torcida única impede a visita dos alviverdes?


A solução, que relutei em propor - tendo certo olhar de dúvida da irmã mais velha - veio com a corrida de rua. Pesquisas levam à Santos Run, prova que vai se tornando tradicional entre os times - infelizmente o Palmeiras só realizou uma, no longínquo 2012, em uma das ações do ano de despedida de São Marcos.


Tem início na Princesa Isabel e termina dentro do estádio. E, como tem também uma prova kids, a presença dos mascotes é quase uma certeza...


2 peixes numa fisgada só...


Letícia concorda de pronto. De quebra, a idéia é chegarmos no dia anterior e aproveitarmos um pouco da cidade praiana.


A acomodação tem nossa estreia no Airbnb.

As inscrições realizadas para a prova de 8km.


A explicação à pequena que existe a possibilidade de vê-los (possibilidade, pois não gritamos gol antes...).


As malas arrumadas de forma ligeira. Malas pequenas, pois o porta malas levará o carrinho. Nosso dia que começa antes do clarear. E a viagem que tem o GPS nos levando pelo caminho mais distante possível e imaginável. A Anchieta tem curvas complicadas. E o erro nos leva a refazer boa parte do caminho, já no litoral.

Localizados, à chegada em frente ao estádio. Antes da busca dos kits, a entrada errada tem a primeira missão cumprida. Ou quase.


Por um acesso onde acontece um evento, Baleinha está tirando fotos com os convidados.


Nos meus mais sinceros pensamentos, Maju iria sorrir. Obviamente o sentimento foi totalmente oposto e o primeiro escândalo do dia acontece. Madu faz a foto ao lado, mas não há o menor desejo da caçula se aproximar. A recordação é à distância.

Mais a frente, na Santos Store, fico orgulhoso com a recusa de produtos que ofereço. O Palmeiras deveria criar a camisa rosa alternativa. Meu sonho.


No Café, a pequena fila tem história de indignação. Uma menina pequena, de no máximo 1 ano e meio, se aproxima e o carisma da Letícia a mantém por perto. Tão perto a ponto de ficar de mãos dadas com ela e Madu. Por uns longos 3 minutos, presumo. Pergunto pra mulher à frente da fila se é a mãe. Negativo. Mesma resposta do homem à frente. Entreolhares. A staff tenta ajudar. O pai aparece lá de trás, na maior tranquilidade. Sorrisos amarelos e xingos cochichados...


Kits básicos, obviamente sem camisas.


O apartamento é mais do que honesto. Antes, no elevador, o casal se espanta ao saber que Madu fará o maior percurso.


Num local privilegiado - entre a Praça da Independência e o Canal 3, no Gonzaga. Único problema é o estacionamento na rua, o que já me fez olhar pela varanda mais de uma dezena de vezes até agora...

O lanche rápido e o passeio.


A Feirarte ainda montada.


O obrigatório mergulho - com Maju receosa (inclusive com os Homens-Aranha vermelho e preto vendendo algodão doce).


As fotos no Canal 4. Playground.

A belíssima Igreja do Embaré. Madu e a canção do Cordeirinho. Maju e o colo da mamãe.

Retorno, banho e ida ao Miramar Shopping. Antes, o bruxo de pedra.


Jantar. Críticas a difícil identificação e genuinidade entre Argentina, Espanha e Alemanha.

O espaço lotado não conta com Maju para ver a chegada do Papai Noel. Convencimentos posteriores para a escrita da cartinha serão necessários. Madu fica pistola. E compra seu espelhado para amanhã, além de um lucrativo combinado com mamãe.


Noite de descanso, vídeos e retirada de pele morta das minhas costas.


Amanhã, logo cedo, se Deus quiser nós venceremos um grande desafio...



DIA 2

O sol já brilha forte.


O café da manhã e a troca de roupas.


Estacionamento tranquilo, num ponto às vésperas planejado.


Maju tem o medo retomado. Os mascotes não dão as caras e ela foca na diversão.


Madu chama atenção na mobilidade e vlog.


Mamãe já está posicionada.


Dia da Consciência Negra, a largada é na Princesa Isabel. E, pela segunda vez na vida não faço uma prova com a camisa do Palmeiras - a do Observatório da Discriminação Racial no Futebol é a escolhida.


Tentativas frustradas de gritos de arquibancada - que demonstra a enorme quantidade de rivais correndo. Mas ali, não existe o sentimento das pelejas.

Desde a largada, de praxe, o apoio mútuo.

O Ulrico Mursa.

Felizmente uma leve brisa torna o percurso muito agradável. Os elogios às pequenas são incontáveis. Num deles, a mulher diz que Madu é inspiração. Sou o pai mais feliz.

O ritmo me preocupa. Mas tomo uma bronca e resolvo confiar na pequena. Maju diz que vai me dedurar à mamãe por molhá-la. A cada 2 quilômetros, hidratação.


Quilômetro final, a deixo a par da possibilidade de um grande feito.


Aceleração.


A entrada na lateral do campo - justamente pelo portão de visitantes - é sob aplausos.

Posteriormente me revolto pois a VIRB falhou...


Com 31 segundos de folga, os 8 quilômetros são superados abaixo de uma hora.

Das arquibancadas, os gritos da mamãe são inconfundíveis.


Os diversos parabéns.

As medalhas colocadas de forma fraternal.

Emocionante.


Um pouco de mar é merecido.

O retorno com o prazer de dirigir pela Imigrantes.


E um final de semana que, em uma cidade basicamente nova em relação à viagem, tem nos seus contrastes de quantidade de pessoas, agito, insegurança pela novidades para Maju e uma maturidade incrível de Madu durante a prova.


Inesquecível.


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