30/01/1951
Há exatos 70 anos, fazÃamos o primeiro jogo no Maracanã. Derrota para o Bangu.
Meses depois, secamos as lágrimas do povo brasileiro, conquistando o primeiro Mundial contra a Juventus.
Mais 16 anos, o tricampeonato brasileiro, contra o Náutico.
Hoje, com mais um herói improvável, a conquista do Bicampeonato da Libertadores da América, contra o Santos, com um gol de Breno Lopes, aos 53 minutos do segundo tempo - provocando minha comemoração mais insana...
Toda a preparação. LetÃcia, com os petiscos, transforma nossa churrasqueira quase que em um camarote. Presença rara, minha mãe é rival.
A camisa do tÃtulo de 2015. Madu, com a lameada da sorte. Maju, com seu kit da conquista do Paulistão.
Bexigas, cachecol. A bandeira do meu pai.
Hora antes, as músicas de arquibancada nos fazem sentir o quanto o estádio nos faz falta.
A tensão que aumenta com o passar dos minutos.
Extravasada aos 99 minutos (ano do nosso primeiro tÃtulo), que transforma tudo em festa e nos une em abraços e sorrisos.
InesquecÃvel.
Sinalizadores. Fumaça. Lágrimas e palavrões.
As pequenas conquistam sua primeira Libertadores.
Eu, sinto o sensação 21 anos depois.
Orgulho de, pela noite, Madu - que completa 7 anos em alguns minutos - falar para a avó que ficará acordada até meia noite para receber o presente, mas que o Palmeiras lhe deu o maior...
Merecemos esta festa. Tudo o que passamos - principalmente o teste de saúde na derrota para o River - nos tornou vencedores.
Agora, a busca pela reconquista do Mundo.
Obrigado, Abel Ferreira.
Obrigado, Breno Lopes.
Obrigado, Palmeiras. Eu te amo.