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A pivô e a fé callejera

Criado na Argentina, o Fútbol Callejero traz na sua essência o trabalho em equipe e o respeito às diferencas, além da autonomia em resolução de problemas.


Virtudes sempre motivadas nos alunos, o Festival conta com (assim como em 2022, no campeonato de Pique Bandeira) eleições para a escolha dos representantes de nossa escola.


Madu, ainda no 4° ano, tem expressivo número de votos - fazendo valer o direito - e estratégia para eventual falta - dos participantes maiores, dos 5°s anos.


A semana anterior tem a preparação mental. A ciência de que não garantida a sua participação, mas que deve estar preparada.


Potencializando sua inteligência e qualidades físicas, na noite em claro surge a idéia como uma certeza. A função será de pivô. A base forte da luta e da corrida, além do conhecimento estratégico de estádio serão aliados.


Até mamãe participa dos treinamentos, em casa. Maju é parceira nos "1-2" da varanda. E em mostrar naturalmente como se pisa na bola...


'Estar preparada pois a oportunidade pode surgir'.

Duas alunas faltam.

Madu vai para seu primeiro campeonato de futebol.


A ansiedade dos alunos. As fotos. As palavras de apoio da Diretora/Mamãe...


O ônibus dividido com um adversário. Um pouco de soberba arma o espírito - sem maldade, mas necessário.


A chegada à escola, próxima de nossa casa.


Coletes verdes distribuídos, Madu escolhe a 9. Assim como a camisa de Endrick que chegará em breve...


Hino nacional.

A estratégia na lousa chique.


O primeiro toque do campeonato é dela.

Já chama a atenção pelo posicionamento e postura. Assim como toda a equipe.


Grande vitória, com direito a gol que vale 2, pela participação de TODOS da equipe - já assisti o momento da assistência incontáveis vezes.

Certezas da idade, o segundo jogo tem adrenalina baixa. Inconstância que, de certo, a pequena bronca dará jeito.


Deu. Vitória no terceiro jogo e vaga pra semifinal na liderança do grupo.


Antes, ajuda para completar um time e um senhor arm lock que, mesmo reclamado, não vira falta. A procura por meu olhar na arquibancada e o sorriso inconformado são inesquecíveis.


Almoço rápido, brigas de brincadeira por provocações futebolísticas e volta ao foco.

A semifinal é tensa. Alunos se provocam. A menina grande não se conforma em ser jogada pra trás por alguém com a metade do tamanho.


A movimentação abre o espaço necessário para o gol ficar sem proteção.

A vaga para a final está garantida - assim como atitudes feias dos perdedores... Enfim, seres humanos.


O grande momento. A sua final de Libertadores. O último passo.


Na reunião, lindas palavras de um companheiro, sobre família.

Disciplinada, Madu demora a perceber que deve mudar a estratégia. Se move e participa mais.


O embate gera discussões, protestos.

O vídeo nos deixa calmos com a sensação de cobrança justa.


Antes da decisão por pênaltis, o singelo pedido. Humildade. Mas treine pois uma hora será contigo, filha.


A vitória emociona pois tenho minha filha/aluna correndo em minha direção, arrancando o colete e me abraçando.


O cumprimento ao vice. A força à menina que venceu o medo. A troca de medalhas - premiei e fui premiado por Madu.


Fotos com o troféu.

O retorno e as músicas na van.

Que aumentam o volume ao se aproximar do bairro.


Recebimento com bagunça.

Mais fotos, mais mimos.

A explicação aos alunos do 1°ano.

O vômito.

E o retorno rememorando para mamãe cada detalhe, que tornaram-se inesquecíveis.


Parabéns além dos resultados, filha.

Eu te amo e me orgulho de você de formas que não posso expressar.


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