top of page
Buscar

¡Viva Chile¡🇨🇱

DIA 1

São 2:30h da manhã e todos já estão preparados, à espera da locomoção ao aeroporto.

Os 11 meses de ansiedade chegaram ao fim.

Janeiro, 2019.

A oportunidade surge, o planejamento é montado e a esperança move.

A semana em Santiago vira realidade.

Novembro.

O check in já foi realizado online. A fé por encontrar uma paz que as mídias nos amedrontam.

Guarulhos lembra o Santos Dumont e - confesso à Madu - sinto certa inveja dos incontáveis flamenguistas que se dirigem a final da Libertadores. Aquela derrota será eterno fantasma em minha vida, Palmeiras...

Mala despachada. Sala de embarque. Maju, observadora e muito observada, nos permite embarcar antes. A gentil troca de assentos que permite os 4 na mesma fileira...


























Antes de dormir quase todo o voo, Madu tem medo da decolagem. As 4 horas no céu passam tranquilas, e a vista de um pouco de neve sobre a Cordilheira dos Andes embasbaca. A primeira vez...


No Arturo Benitez, hora de colocar em prática todo o roteiro, que visa contato público e economia. O câmbio suficiente para se chegar ao centro. Os primeiros elogios às pequenas. Turbus até o Terminal Alameda. O clima seco já irrita a garganta, mas o sol anima. A Tarjeta BIP para o metrô. Certa confusão sobre qual Universidade desembarcar - de Chile, Santiago e - a correta - Católica.

As informações sobre a rua do hotel.

E a primeira etapa concluída: Windsor Suites, na Victoria Subercaseux.


























A saída é rápida pois as casas de câmbio, assim como boa parte do comércio, tendem a fechar mais cedo devido às diárias manifestações sociais às 17h.

O dinheiro é trocado e o alívio chega. Os óculos "importados". As calles lotadas. E que, por todos os lados, mostram a insatisfação de um povo que se rebela contra um governo que torna suas vidas cada vez piores...

Carabineros nas esquinas. Bonecos gigantes provocam. Melhor deixarmos o tour pelo centro pra outra hora.

Metro Tobalaba. Bairro Providência.

O chip. As passagens para sábado. E os hot dogs. Um deles com palta. Saboroso.

O Shopping Costanera Center fica em um bairro mais tranquilo. Coração financeiro, cercado de altos edifícios. O maior deles, e da América Latina, o Sky Costanera.


























Mirante de mais de 300 metros de altura.

Ainda nas bilheterias, o casal brinca com minha camisa. Pouco antes do elevador, dizem que também tiveram o sonho frustrado, só que pelo Inter...

Com maioria brasileira, outro casal fala de Palmeiras. O ascensorista nos corta e mecanicamente explica o passeio.

A primeira vista é a mais impactante. Muito alto. Venço Madu na coragem - e devemos acalmá-la pois amanhã tem mais. Letícia não confia nos vidros. Maju observa do meu colo. Santiago é plana, organizada. A poluição não diminui a beleza e grandeza da Cordilheira.


























Com horário reduzido, o leite e papinha da Maju - além de outras coisas que mostram o quanto o custo de vida aqui é caro, são comprados no Jumbo.

Novamente no metrô, o horário de pico imita todos os grandes centros. Lotado. As gentilezas pelo assento. As ajudas no desembaque. E a Libertador O'Higgins sem carros. Com "la gente em las calles"...

Quando Letícia desce para preparar o leite, Madu encontra o frigobar e nos alegra. As pequenas tomam banho enquanto compro as empanadas para o jantar.

À essa altura, já tranquilizamos quem está preocupado no Brasil. O cansaço bate e o sono vem...

DIA 2.

*O caos social impossibilita totalmente nosso roteiro - compreensível (toda causa justa deve ser apoiada).

Após o honesto café no hotel, o destino é o histórico Estádio Nacional, palco, muito além da final da Copa de 1962, de tortura, morte e resistência do povo chileno durante a ditadura Pinochet.


























Com os campeonatos paralisados desde o início das manifestações ('Sin justícia, no hay fútbol' é o lema), atividades abertas ao público também estão desativadas. Na chegada, a fantasiosa sensação que deveríamos estar ali para enfrentar o River Plate.


























Não quero acreditar na informação e o portão de acesso traz tristeza. Nem os funcionários terceirizados tem a chave do cadeado. A visão parcial das arquibancadas e campo. A espera em vão por alguém que abra para uma rápida panorâmica. E o retorno.

Seguindo, a estação Pedrero fechada nos faz caminhar muito e também em vão ao igualmente cerrado Estádio Monumental, casa do Colo Colo. Sorvetes - um de lúcuma - para amenizar o calor gigante e 3 horas de vantagem para o próximo passeio.

Mais 'una estacion cerrada' e na saída da Bella Vista a chilena nos indica que nossa ida ao Parque Metropolitano não é recomendada. Com o celular, mostra a Marcha e põe, às 13h, ponto final ao planejado.

Decidimos retornar ao Costanera Center para almoço e pesquisas - que se tornam compras espetaculares.

O trio de lanches no Pedro, Juan e Diego.

Exposição sobre importância da água.

Roupas de frio para Madu. Vestido maravilhoso para Maju. As bonecas que brincarão juntas - mas, como explica Letícia, com experiência em fraternidade, com limites. A mochila de hidratação desejada - em abril será fundamental. Letícia se - e nos - presenteia com guloseimas na YogurteLife. Pipoca. Plano de internet e área infantil.

Retorno. O papo, dicas e benção do sorridente ambulante. Com menos gente, a falsa impressão de tranquilidade no metrô. Só conseguimos entrar - após quase uma dezena de trens - com a fundamental ajuda de 2 funcionárias -¡Gracias¡.

No hotel, os planos modificados para amanhã. Brincadeiras. Letícia na cozinha para o leite, o jantar rápido. A 'água dura' e os efeitos do sol. Descanso.



























DIA 3

Após Maju ficar acordada por horas na madrugada, por volta das 9h saímos em direção ao ParqueMet. Belas construções. Ruas maravilhosamente arborizadas. Ar puro. Ou não.

Os olhos ardem. A tosse vem. Gargantas fecham. Logo, uma mulher passa e indica. Gás lacrimogênio - possivelmente por protestos na Plaza Italia. Ver Maju e Madu lacrimejando foi desesperador. Os ciclistas param o trânsito para atravessarmos a avenida.

Pelo bairro Bella Vista, minha voz retorna aos poucos. Recompostos, chegamos ao Parque. E os portões seguem 'cerrados'. Talvez no final de semana.

Rotina, a mudança de planos exige uma conversa por telefone em espanhol. O 'sí' alegra e o motorista nos leva ao terminal San Borja - prefiro mil vezes ele do que o Deyverson... No caminho, a polícia molha poucos arruaceiros...

Compras pontuais. Mochila cheia.

O microônibus parece nos esperar. Destino : Buin Zoo.

Letícia treina idioma. Vai muy bien... Madu curte o vento na estrada com a Cordilheira ao redor. A chegada e o show dos animais marinhos. Maju adora aplausos. E parece não adorar muito os dinossauros...

O zoológico é sensacional. Os setores são cenários típicos. Com música.

No baby zoo, tocamos os animais da fazenda. Na Oceania, passamos entre avestruzes e cangurus. Madu é corajosa. Maju também não gosta de peixes enormes logo ao acordar...

Macacos, mariposário, animais noturnos. O retorno para Santiago.

A quente blusa de 10 reais.

Novas compras no Mercado.

Espeto de pollo para o jantar. Hotel.

De noite, Madu assiste novamente o belíssimo "4 vidas de um cachorro". Antes, pergunta se Gugu caiu na hora de colocar a estrela na árvore. Roteiro modificado - novamente - para amanhã. Dará certo...

DIA 4

Após o café, caminhada para enfim conhecermos o centro de Santiago.


























Antes, rápida passagem na casa de câmbio.

Fotos ao lado do Palácio de La Moneda, sede do governo - toda a frente do prédio está isolada, devido às ameaças de atear fogo no local.


























No Paseo Bandera, parada e reserva de ingressos para carimbar a faixa dos caras - que percam a Libertadores amanhã e que empatemos domingo.

Cabelo de unicórnio para Madu e sombrero para Majulinha.

Na Plaza de Armas, a bela arquitetura. A gigante Catedral. A 'bendición' do padre em nós 4.


















Várias fotos e ida ao Museu de Arte Pré-Colombiano.


























A diferença de preço dos ingressos para chilenos e estrangeiros é absurda - pagamos 600% a mais - mas o local é muito interessante. Povos Mapuche, Incas, Maias...

As múmias reais assustam Madu.

O eco do lugar faz Maju gritar o tempo todo. Nas exposições, presentes familiares em forma de palitos. Madu dança.


























Hora do almoço, o motorista nos leva à uma das unidades do decorado Ocean Pacific - infelizmente a matriz foi destruída em incêncio no meio do ano - mas essa também é bem legal. Madu come reineta. Letícia e eu camarões empanados. Suco de chirimoya. O preço é honesto.


















Volta ao hotel e descanso até o fim da tarde...

Devido às manifestações, cara no portão do Cerro Santa Lúcia. Por centenas de metros, participamos da marcha de um povo que parece não desistir até conseguir seus justos objetivos. Pacificamente.

Playground com Maju no balanço e Madu no Parkour.

Brincos e colares. Donuts.

Galeria - ponto para a loja do México, com as miniaturas do grande "Viva, a vida é uma festa!".

Muito leite preparado.

Amanhã, viajaremos na viagem...


DIA 5

O acordar é ainda de madrugada. Café no apartamento. Mochila arrumada ontem.

Ida ao metrô com destino ao terminal Alameda. Trens não funcionam. O motorista mostra a destruição da noite. Locais quebrados. Barricadas incendiadas. Lixo pelas ruas.

Letícia acorda com o grande copo de café.

O ônibus para nosso primeiro passeio - Valparaiso - ainda levará mais de meia hora pra chegar. Tempo para uma conversa com uma professora aposentada, que fala sobre educação, serviço militar, família, economia, cachorros e dá dicas sobre clima que foram muito úteis.

A viagem de quase 2 horas tem uma ótima estrada e paisagem diferente - as montanhas formam paredes enormes.


























Como pesquisado, o tempo nubla e as pessoas na estrada usam blusas. Letícia fica impaciente...

Na cidade, portuária, os sintomas entre manter tradição misturado a descuido. Desde o terminal, passando pelas ruas do centro até os cerros, a arquitetura colonial. A feira com peixes enormes abertos. Os muitos imigrantes. O banheiro na parede. Andamos de mãos dadas. Os 4.

Pouco adiante, voluntários tentavam limpar a Plaza de la Victoria, pichada pelos manifestantes.


























A Catedral não escapou. Pelo Arco Britânico, confusão de informações. Madu e Maju comem sonho. A mudança de rua alertados pelo perigo. E a chegada ao cerro errado. O motorista - 2 estrelas - nos leva ao certo. Cerro Alegre. A subida de Ascensor é lenta. Madu já se encoraja mais. A vista é bela. O Pacífico, o porto e as antigas casas.


















Enquanto Maju mama, Madu faz o show na praça. Fotos nas galerias a céu aberto.


























Quase meio dia, melhor seguirmos.

Lembrancinhas. As 3 também ficarão aquecidas. Churros. Fotos no cais. Malandros.

Metrô Puerto. Admiramos as belas camisas do Santiago Wanderes - queria a blusa do Colo Colo, mas a tienda estaba cerrada. Rápido trajeto até a estação Miramar - agora, estamos em Viña del Mar...

Mormaço. Caminhada até o Reloj de Flores. Fotos mais tranquilas do que imaginava.


























O mirante mostra uma cidade com muitos prédios. Contrasta com Valparaíso ao fundo.

Pela estreitíssima calçada, decidimos por almoçar. Restaurante simples. Comida honesta. Pescado. A salada que sempre faz Letícia sorrir. Banheiro.

Revigorados, retorno com corridas até o Castelo Wullf. A escadaria perto das pedras.

Os pelicanos e gaivotas que disputam peixes. O motorista nos leva ao Museu Fonk. Fotos e miniatura da estátua direto da Ilha de Páscoa.

Madu não se aguenta de ansiedade e a motorista Maria nos leva ao desejo da pequena - Playa Caleta Abarca.


























Aluguel de esteira e felizmente, guarda sol - o tempo abre e o calor é fortissimo - ao ponto de no fim do dia deixar Maju e eu marcados...

Vamos ao Oceano Pacífico. Desavisado, luto para nos mantermos em pé com a pancada forte e gelada do mar. Estreamos.


























O guarda vidas indica o outro lado, devido à maré. Sorvetes - com Maju saboreando muito. Ao som de ritmos latinos, Madu dança. Bolo e cobertura de areia. Rápido mergulho. Família completa, Letícia esfria 2 dedos no mar. Perto das 18h, com sol de meio dia, é hora de nos arrumarmos. Madu toma banho. Apenas me troco, e a dica da primeira senhora faz Letícia salvar minhas costas que parecem sofrer choques. Maré revolta e conseguimos o morango com chocolate.

Assim como de manhã, outra senhora nos põe a 'hablar'. Elogia as meninas. A pele da Letícia. Meu castelhano. Nos indica o ônibus. No centro, rápida passagem no pequeno Mall. Frustração pelo sundae de Papaya acabar exatamente na nossa vez.

No terminal, a hora de espera pelo ônibus mostra que tudo de errado aconteceu na Final da Libertadores - agradeço a Deus e a Letícia por não estarmos no Brasil neste momento. Madu projeta vencermos ano que vem - e, desde já, meu desejo é que seja contra o Flamengo, no Maracanã.

Pollo e papas fritas. Pontual, quase 21h e ainda não escureceu totalmente. E, quando acontece, a estrada tem luzes piscantes nas laterais. Seguro. Assim como esta noite em Santiago. O motorista peruano, hincha de Universitário, me remoe sobre o jogo da tarde, fala sobre Paolo Guerrero e nos deixa no hotel. Com os banhos elas despertam e passam da meia noite.

Desta vez valeu muito, pois no primeiro segundo festejamos mais um ano da mamãe. Bagunça na cama.

Madu assiste o bonito Klaus - e, mais bonito ainda, se emociona.

Dorme nos meus braços.

Dia intenso...


DIA 6

Últimos momentos antes do retorno, mas com muitas coisas a fazer...

Com a cidade um pouco mais tranquila, o dia começa com a subida ao Cerro Santa Lucía, em frente ao hotel.


























Neste local, chamado pelos Mapuches de Huélen, Pedro de Valdivia observou as cercanias afim de se planejar a construção de Santiago. Serviu também de forte protetor e cemitério. Local belo com subida tranquila - a cada morro uma praça... O Castelo Hidalgo. As belas estátuas. O descanso de Maju.


























O alerta de perigo para o Mirante. Linda vista. Madu tem as mãos geladas segurando Letícia.


























Na descida, as pequenas lançam moedas na fonte...

O motorista nos leva a outro ponto de subida, há quilômetros dali.

Parque Metropolitano, Cerro San Cristobal.

Também aberto - diferente das nossas 2 frustradas tentativas durante a semana - a subida é feita pelo funicular.


























A parada para quem vai descer no Zoo faz os dois trens passarem a centímetros de distância.

No topo, o local com centenas de ciclistas e corredores. Caminhada pelo centro de orações, a missa na pequena capela e os emocionados agradecimentos aos pés da Imaculada Conceição.


























Pouco abaixo, início do passeio pelo Teleférico de Santiago, com vista maravilhosa. Após a tensão inicial, Madu relaxa e aproveita. Familiares também. Maju quase almoça. Letícia fala dos seus temores.



























O banheiro rápido e a subida. No 'Cumbre', Madu pede o gigante Algodón de Azúcar.


























Finalmente experimento o Mote con Huesillos, típica bebida com damasco e trigo. Maju me ajuda.

Descida de funicular com vários brasileiros - aliás, a cidade tem muitos turistas do nosso país.

As pequenas descansam. O motorista - hincha de La U - nos leva ao outro lado da cidade, na comuna Las Condes. Aos pés da cordilheira, cara feira artesanal Pueblito Los Dominicos.


























Almoço com empanadas e pão com churrasco. Finalmente, pudemos presentear a mamãe...


























O passeio tem final antecipado devido aos gatos do local...

Enquanto esperamos, Madu e Maju se divertem no playground.

No retorno, passagem rápida no hotel e dois planos para lembrancinhas. Felizmente, o Centro Artesanal Santa Lucía esta com algumas tiendas abertas, e conseguimos fazer nossas últimas aquisições. Maju vai nos braços de chilenas encantadas. Madu compra a boneca desejada. A família também é lembrada. Papo com um grupo de Palmeirenses que também tiveram o sonho sabotado por incompetência do time - eles não tem a menor idéia das consequências nas vidas dos torcedores...


























No hotel, jantar de ontem, malas arrumadas e última noite de descanso por aqui... Ah, e com nossa derrota para o Grêmio, os cariocas são campeões brasileiros. Dois títulos gigantes em menos de 24 horas...


DIA 7

Últimas horas em terras chilenas. Mais um peruano hincha do Universitário nos leva ao aeroporto. Quase uma hora de papo sobre fútbol. Falamos de Gareca, Valdivia e dos meus arqueros do Palmeiras preferidos. Também sobre cultura futebolística sulamericana. O check in tranquilo e o aguardo vendo flamenguistas radiantes. O avião com TV que encanta Madu.

O piloto que faz os rubro negros berrarem. Maju degusta massas. Madu assite séries. Letícia e eu, Chorona - me atormentará... - pouso tranquilo.

Vimos, nestes 7 dias, facilmente uns 500 flamenguistas. Dois deles me zoam. Cantam que não temos 'Copinha nem Mundial'. Somos o maior campeão nacional. 1951 tirou da garganta dos brasileiros toda a tristeza e frustração do Maracanazzo. Visto a camisa de quando representamos a seleção brasileira na inauguração do Mineirão, batendo o Uruguai. Temos talvez a mais incrível história de um time, com a Arrancada Heroica de 1942. E os caras preocupados conosco, no maior final de semana da história deles.

Considero as provocações normais no futebol.

Mas existem seres muito frustrados, que tem autoafirmação através do futebol, com necessidade de humilhar o diferente. Toscos. Domingo, contra eles, campeões brasileiro e da América, em total melancolia, estaremos no Palestra Itália. Pelo P no peito da camisa verde.

Chegada em casa e reflexão sobre a maravilhosa semana. A cultura, os locais, a comunicação. As fotos e memórias. Os medos e sorrisos. Tudo em união familiar. Como dizem pelas bandas de lá, FUE INOLVIDABLE!


*E, tradição, mesmo dois dias depois a família faz a comemoração para Letícia...


bottom of page