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O recorde, a primeira medalha e o sacrifício...


Ontem, a retirada dos kits para a 4° Corrida de Itapevi - que nas minhas contas são 5 (coisas da política). Na fila, brincadeiras de alguns atletas para Madu e Maju - principalmente à caçula, sobre que deveriam correr no dia seguinte.

Silêncio.

Pela noite, chips nos tênis. Números nas camisas. Refeição específica. Repouso.

O domingo tem o sol brilhante. As pequenas acordam dispostas. Café da manhã reforçado. Pouco barulho e um pouco mais de descanso para mamãe que vem sofrendo as consequências do novo desafio - estaremos juntos, Letícia.

Ao acordar, o pé inchado mostra que o esforço e persistência terão que ser ainda maiores.

Ida à poucos quilômetros de casa. O último número não vai no peito, e sim no carrinho.

Os 7,5km serão feitos em família.

As fotos. Pequeno aquecimento. Letícia conversa.

À largada, o ritmo é tranquilo. O drone registra.

Misturados aos participantes da caminhada, corremos em slalon. O Corredor Oeste chega e a ida com sol no rosto é tranquila. O boné protege e traz sono à Maju. Madu dá piques. Letícia, como sempre, recusa água (?!). Não insisto...

O retorno com o ventinho que ajuda. As dores também surgem em Madu - mas nada que um desafio de pique não traga sorriso bem rápido. As professoras da escola conversam.

Já estamos sob o viaduto, perto da estação. Uma corredora que vimos passando mal é socorrida pela ambulância. Mais à frente, outro corredor precisa de auxílio. Não é tão fácil como muitos imaginam...

Madu ouve o locutor. O final se aproxima e Maju acorda.

Como combinado, a irmã mais velha cruza a linha de chegada com a mais nova. Como que se mostrasse a ela o caminho que leva às conquistas que se tornam eternas.

Foi a corrida mais longa da Madu.

A primeira medalha da Maju - que sorri da forma mais linda ao receber o prêmio.

E a capacidade de mamãe se mostrar alegre, mesmo nas adversidades, deve ser copiada.

1 hora e 4 minutos de corrida que se tornam inesquecíveis...

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