Bragança Paulista. Estádio Nabi Abi Chedid, antigo Marcelo Stefani.
120 km nos levam à cidade do interior.
As comemorações dos dias anteriores fazem as meninas dormirem por todo o percurso.
Na chegada, já na metade do dia, almoço honesto em restaurante no centro.
Visita ao Museu do Telefone. A curiosidade pelos antigos modelos - e Letícia e eu vamos caindo na real de que conhecemos muitos...
Estacionamento tranquilo.
Assim como em Itu, torcedores dos dois times pelas mesmas vias.
Destaque para a maioria dos mandantes que ainda usam a camisa com o escudo antigo do time da cidade - e durante o jogo também não fazem alusão à marca de energético...
O e-ticket é eficiente - e lembrando que pagamos apenas R$44 por 4 ingressos - mas ainda assim não concordo Maju pagar. Enquanto Letícia e Madu vão ao banheiro, vemos o desespero de uma família que não tinha o ingresso de uma bebê de aparentemente 6 meses.
Felizmente o bom senso impera.
Subida a arquibancada que terá apenas 1200 dos nossos. Calor intenso. Água e sorvete não aliviam. As crianças ficam em misto de estádio e clube.
Desço pra sombra com Maju.
Mas quando o Palmeiras entra para aquecer e a torcida se anima, ela me faz subir.
Início de jogo, primeiro tempo ridículo. Fomos completamente dominados. O 0x1 sai até barato. Maju, que consigo proteger do sol, dorme. Madu apóia mas uma indisposição a faz "torcer no sacrifício"...
Ainda assim, consegue belos registros de Sérgio Montanari (muito obrigado!).
Intervalo e um torcedor paga mais sorvetes para as pequenas (obrigado, também...)
Segundo tempo com alterações ofensivas. Que não dão muito tempo de serem concretizadas. Pênalti e 0x2.
A partir daí, entramos no jogo - e, como deve ser, as vozes na arquibancada aumentam no momento em que o time precisa.
Novamente, o banheiro nos separa.
Criamos boas chances e pouco fomos ameaçados.
O gol perdido por Dudu é lamentado.
Ainda assim, o 7 diminui, de pênalti. Maju agita os braços quando dizemos que somos o time da virada.
Madu comemora lá de baixo.
Infelizmente, as reações, táticas e de atitude, vieram tarde e não foram capazes de evitar a derrota.
Mas confio que teremos imensa felicidade com esta equipe.
Retorno imensamente tenso, com temporal gigantesco desde a Fernão Dias. O choro intenso de Maju preocupa, e o remédio é batata. Fim da fome e começo do sono.
Chegada segura e a certeza que todo esforço tem a sua recompensa...