top of page
Buscar

Jogo 59/1: O retorno, a estréia e o alívio...


Quase 6 meses depois da última partida, Madu retorna esta noite para seu jogo 59.

Que tem no jogo 1 da Maju, com seus 4 meses e 25 dias de idade, uma importância gigantesca: a oscilação do time durante julho pressiona e tensiona todos contra o fraquíssimo Godoy Cruz, pelas 8s de final da Libertadores.

A ansiedade vem há dias. Todas as orações para que tudo corra bem com as crianças - principalmente a caçula.

Saída cedo de casa devido à chuva. Caminho e estacionamento tranquilos. Lanches no shopping - e os vários sorrisos para as duas pequenas (alguns, para Maju, talvez por discordar. Ignoro.

Madu pergunta a todo instante se já é hora de ir pro estádio. O sim alegra.

Os 4 ingressos são passados - continuo com a indignação de 5 anos atrás - um bebê não ocupa assento. E ainda "tira" uma pessoa maior da torcida. Repense, Palmeiras.

As primeiras fotos. Mais um copo pra coleção.

Agora com Maju no colo, perco pra Madu nossa tradicional corrida sob as arquibancadas.

O cochilo da pequena. 21:30h se aproxima.

A bateria e os gritos não assutam. Os olhos são atentos.

Madu, que sempre ficou no meu colo, passa a maior parte da noite em cima da cadeira.

Orgulho por vê-la assitindo o jogo. Olhando o campo.

Os cumprimentos diversos.

O primeiro tempo travado - e não entendo como torcedores xingam jogadores por demorarem a colocar a bola em jogo. O empate era nosso.

Na etapa final, um pênalti visto pelo VAR - que olhando pela TV foi claro - tranquiliza.

Raphael Veiga faz Maju viver a primeira comemoração de gol.

O olhar assustado quase se transforma em choro, mas nosso abraço tranquiliza.

Borja, Scarpa e Dudu completam o serviço.

Agora, as comemorações já não assustam.

A levanto e ela observa a multidão que demonstra o alívio em forma de gritos.

Perto do fim, outro cochilo.

A "intimação" se repete como 2015. É claro que elas estarão...

Madu, sorridente, diz que passamos.

Sim, passamos.

Que tudo se ajeite novamente.

Que as contratações anunciadas elevem a qualidade.

Que joguemos juntos, todos.

Resposta de Borja, na zona mista, sobre uma possível saída: "Quero estar em Santiago com o Palmeiras na final da Libertadores..."

Queremos.

Faltam apenas 4 jogos para chegar lá. E Porto Alegre parece ser o destino provável nas 2 próximas fases.

É POSSÍVEL.

O retorno tranquilo pra casa e a sensação maravilhosa de estar fazendo a minha parte na Palestrinidade Hereditária.


bottom of page