A 11ª medalha de corrida da Madu foi muito especial.
Na 3ª Corrida oficial de Itapevi, a vivência no percurso nos motivou a percorrer os 5 km (desta vez correndo).
O medo de Maju antecipar sua chegada não se concretizou (agora está liberada, Majulinha. Pode vir!).
Mamãe prepara nossas roupas. O P no peito se fará presente.
No pré-prova, um homem orienta que a corrida infantil é pelo outro lado.
Não a subestime.
O alongamento próprio - por vezes perigoso.
A despedida de mamãe que se encaminha pro local estratégico de filmagem.
Nossas últimas conversas, sobre tudo o que treinamos, sobre o quanto ela é capaz, sobre o futuro de me acompanhar por quilômetros...
Outros corredores conversam com e sobre ela.
Na largada, as mãos dadas indicam receio de se perder no meio das centenas de pessoas...
Cerca de 500 metros e as trotadas e piques já são possÃveis.
O primeiro - e mais difÃcil quilômetro - abaixo dos 9 minutos dão esperança.
A mensagem para as que nos aguardam.
O terceiro quilômetro e a derradeira subida.
Uma mulher diz que ela tem que começar assim.
Explico que já tem 10 medalhas.
A queda que mostra toda força. Levantada rápida, lavada nas mãos e joelhos e pique.
Palmeirenses gritam.
Com 4500 metros, um grupo brinca com ela. Chama de Dudu - devido às costas da camisa. A moça lá de trás, conta que ela já tem 10 medalhas...
GCMs apóiam.
Já vemos o pórtico.
A voz da mamãe é incomparável.
E as lágrimas de alÃvio e orgulho, emocionantes.
O plano era de terminarmos em 1 hora.
ConcluÃmos em surpreendentes 44´30.
A medalha, os abraços, os sorrisos.
E a felicidade.