Noite de terça. Muita chuva. Pacaembú lotado.
Este foi o cenário da volta da semifinal do Paulistão 2018.
Após vencermos o Santos no sábado pelo placar mínimo, fiquei receoso, me martirizando com a “cadência” do time após abrir o placar (se já puder resolver um mata mata em 10 minutos, resolvam!).
A chegada ao estádio municipal nos obrigou a pagar flanelinha.
Pela avenida, as necessárias capas na Madu e Letícia. A pequena se diverte. Lambe a chuva.
Jogo tenso, temos o domínio, mas em duas chegadas tomamos 2 gols (Sasha e Rodrygo). Bruno Henrique havia empatado.
O segundo tempo se torna aberto e perigoso, mas nenhum gol é marcado.
Agregado de 2x2.
Pênaltis.
Madu, que dormiu após nosso empate, é acordada e entende o clima.
Nos ombros, vê o Palmeiras ser perfeito com Dudu, Tchê Tchê, Victor Luis, Moisés e Guerra. E Jailson se agigantar contra Diogo Vitor...
A explosão. A festa. O alívio.
Seria injusto (pela grande campanha) não chegarmos à decisão – que tenham aprendido a lição e os perigos das eliminatórias...
Seria injusto ela não participar deste momento que une tensão e fé.
E, o que deixou a noite com sorriso um pouco menor, foi justo o meu para-choque se machucar. A culpa foi minha...
Segue a vida. E que venha o maior rival ou o inimigo...