top of page
Buscar

Paraty / RJ


DIA 1

12h.

Busco Madu e os gritos mostram que a ansiedade não é só minha...

12:20h. Após buscar mamãe, tem início a viagem.

Castelo. Marginal. Dutra.

Adentrando o interior, as horas vão passando, e o incômodo na coxa aparece (nossa primeira viagem de carro, nunca dirigi tanto – mas peguei gosto...)

Sinalizações e trânsito tranquilo, passamos por Aparecida. Hora de redobrar atenção.

Guaratinguetá e o acesso a Cunha.

A placa informa: Paraty – 95km.

Comemoro com a Letícia (mas nunca fui adepto de gritar gol antes...)

O barulho na frente do carro começa. Aumenta. Amedronta. Algumas paradas e nada visto.

Certeza ser embreagem. Quase no meio do nada, o senhorzinho na casa é solícito.

Em seguida, um casal também se aproxima.

Na análise, acham que é motor.

O desespero/desânimo/quase lágrima na frente de todo mundo quer me dominar.

Sem sinal para falar com o vovô mecânico.

Empurramos o carro e decidimos voltar à Guará.

O barulho desaparece, tudo volta ao normal.

O mecânico está fechado, mas pelo celular o vovô nos acalma.

Seguimos.

Na serra, a cachoeira.

O frio, vento e a neblina que assusta e encanta.

Parque Nacional da Serra da Bocaína, estrada estreita e sinuosa, seguimos um carro de Niterói.

Ao sair do Parque, o barulho retorna. Só faltam 3 km para a pousada. Aprendemos que uma parada restabelece – tanto o carro, mas principalmente a fé. Cabeça no lugar e pensamento positivo.

Conseguimos.

O gato da pousada vai amedrontar a Letícia nos próximos dias. Malas no quarto, vamos ao Centro Histórico.

Muito movimento.

As históricas ruas de pedra são um desafio para caminhar.

As lojinhas, restaurantes, músicos na rua.

Ouve-se, nos turistas diversos idiomas.

Muitas fotos e atravessamos para o lado do Cais.

As escunas.

Praia do Pontal.

Pés no mar à noite. Madu muito agitada. Feliz.

O quiosque é observado. Precisamos jantar.

Jhonny, o dono, nos atende em português com sotaque espanhol.

No papo, longo, diz que é de Buenos Aires – o que nos estimula a contar do nosso passeio de 2015.

Ele se encanta. Rojo, diz que está por fora de fútbol, mas eu o atualizo, parabenizando pelas importantes vitórias da última semana.

Várias dicas para nosso retorno à Argentina.

As papas fritas com bacon e o arroz são honestos...

Na despedida, ele diz: “Gracias, Brunito...” (como não gostar desse povo?)

Prometemos voltar.

O brigadeirão e a cocada são a sobremesa.

Um duende dá uma semente encantada para Madu.

Mochila para o dia seguinte.

Banho. Descanso. E, pra lá da meia noite, o consolo: “Não fique nervoso, a próxima a gente ganha...” (Madu me consola, vendo na TV o Grêmio conquistar a América).

DIA 2

Café na pousada as 8:30h.

Passos rápidos para a rodoviária.

São 9:04, e o ônibus está saindo. Ele espera e nos leva à Trindade...

Longo caminho com bonitas paisagens. A serra tem curvas e declives que fazem os sons do freio assustarem.

Descemos no ponto final. Uma jovem moradora nos indica que é melhor invertermos o percurso.

Atravessamos Praia do Meio, trilha para Praia do Cachadaço (acompanhados por 2 cães que parecem ser guias do local e outra trilha até a Piscina Natural do Cachadaço...)

Lugar calmo, bonito, com cardumes entre as pessoas.

A altura da trilha, com Madu no meu colo/ombro a assustou um pouco, a deixando incomodada no local... Ela logo quis voltar para a região das praias...

Na areia, castelos e quebra de ondas no mar um pouco agitado.

Na praia do Meio, bonita (e perigosa) visão das pedras logo no raso.

Quase 14h, moradores informam que o ônibus ainda levará um tempo.

No playground, Madu faz amizade com Júlia.

Uma van no leva de volta.

Hora de resolver o que tirou meu sono noturno...

Após alguns contatos, vou ao Posto e o senhor ‘baixinho’ indicado completa o fluído de câmbio e dá uma ‘carioca’ no vazamento. Se Deus quiser o retorno será tranquilo...

O passeio da tarde é novamente no Centro Histórico.

Agora claro, os detalhes são maiores. A Igreja Matriz (que não foi concluída pois o grande peso a fazia afundar no mangue), o cais com os barquinhos coloridos, mais e mais lojas, os caranguejos na rua entrando em suas tocas...

O Forte já fechado é passeio para amanhã.

O Xterra Village está sendo montado, e Madu faz uns treinos no local. Mais parquinho pra relaxar.

Letícia experimenta a famosa cachaça Gabriela (entenda minha recusa, por favor!).

Passamos por agências de turismo e em uma delas conhecemos Thiago, Palmeirense. Muito papo sobre futebol, torcidas organizadas, idade família. E nosso passeio de amanhã.

Sob chuva fraca, o jantar é no Manuê Sucos. Os lanches de atum e frango são bons, à preços justos.

Mochila preparada. Amanhã é dia de navegar...

Dia 3

O primeiro passeio é no Forte Defensor Perpétuo. A exposição é sobre as formas de medidas através dos tempos.

Na Igreja Matriz, os agradecimentos e orações por segurança.

No final da manhã, vamos ao Cais para o aguardado passeio de escuna (iríamos na “Ilha Rasa”, mas como o movimento era pequeno embarcamos na “Estrela da Manhã”).

Rasgamos o oceano e chegamos à Praia do Lula. Como o barco tem uma distância limite de aproximação, pegamos um bote até a areia. Madu se mostra mais corajosa hoje, e enfrenta as ondas que puxam pro mar. Tenta nadar. Sorrisos.

No retorno, o motor do bote falha e uma outra embarcação nos reboca. A viagem segue...

A próxima parada é para mergulho na Ilha Comprida. Ficamos observando os enormes cardumes que se aproximam para comer arroz.

Madu dorme e a parada para almoço na Lagoa Azul é nosso penúltimo ato.

O drink sem álcool de abacaxi é saboroso.

Ela acorda na Praia Vermelha, e temos novamente o bote, agora consertado. Diversão na água e Madu enterrada na areia.

No retorno, muita brincadeira com a mamãe enquanto eu me desligo um pouco pensando na estratégia para a manhã seguinte.

O banho é suficiente para recobrar energia.

Hora de ir próximo ao Pontal. Madu compra churro. Letícia, empanadas argentinas de um Millionario...

Retirada dos nossos kits Xterra.

Uma pequena confusão no kit da Madu mas tudo resolvido. Os atletas, as bikes, a música...

Será bem legal...

Retorno e Letícia prova um bom açaí.

Roupas preparadas.

Hora de descanso pois amanhã tem que ser no limite...

Dia 4

A saída da pousada mais cedo nos obriga a tomar café na padaria.

Praia do Pontal, XTerra Trail Run.

Pouco mais de 20km.

No retorno, por volta das 11h, as dores dominam.

Um banho rápido e saída para o próximo passeio.

No caminho, a marmitex comprada..

30 minutos de espera no Terminal e embarcamos no Vila Oratório.

Eu e Madu cochilamos. No ponto final, iniciamos a trilha.

Pesada, logicamente pelo esforço matutino. Porém, bem segura.

Subidas e descidas na mata fechada, com garoa, sol, muita lama.

Na metade, a pequena queda d’agua refresca.

Esforço recompensado.

Os 3 km levam à quase deserta Praia do Sono, local belíssimo, com fortes ondas e acampamentos.

Farofeiros, a marmitex é devorada.

Madu brinca na areia e mistura coragem e medo nas ondas.

Letícia posa de surfista.

No morro, onde seguiríamos, a chuva vem forte. Melhor voltarmos.

O cansaço é incômodo, mas queremos pegar o próximo ônibus, que passa de hora em hora.

Não deu. O perdemos por 2 minutos. E o próximo, das 17:30h, não aparece...

Valeu a pena... Um senhor caiçara, sentado no ponto, emenda altos papos.

Animais da região, trabalho, praias. Futebol. É tricolor, mas deixo de lado a cobrança para pagar a Série B...

Um outro senhor chega, e percebemos, pelas confirmações, tudo ser verdade...

Chegamos à Pousada por volta das 20h, e esperamos a chuva passar para jantar no Jhonny. As mesmas papas fritas com arroz. A despedida e o pedido do hermano para voltar em janeiro...

Letícia já prepara as malas.

Amanhã, após o último ato, o retorno...

DIA 5

Após pedido, pudemos tomar café um pouco mais cedo.

Novamente no Pontal, fotos no píer...

Hora da Madu participar na XTerra Kids.

Retorno e compra de chaveiros de lembrança.

Malas no carro, abastecimento, calibragem.

O retorno é tranquilo (apesar das dores).

Foi uma bela viagem, por tudo o que planejamos, enfrentamos e conquistamos.


bottom of page