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Jogo 40: Os ganhos da derrota...


Mais uma noite daquelas que deixam cicatrizes e fortalecem laços.

Fomos eliminados da Libertadores nos pênaltis, e o sonho do 16 de dezembro termina.

Aliás, como conversava com a Letícia na volta pra casa, as histórias futuras criadas na minha cabeça - e com certeza na de muitos que encaram o futebol como eu - foram por água abaixo, como as quartas de final no Pacaembú, o gol de Borja na noite de 29 de novembro (e nosso compromisso na manhã seguinte), a carreata após bater o Real Madrid...

Todos esses planos mudam e nos restam "apenas" 19 jogos, com a missão de alcançar ao menos G4 e atrapalhar o título rival.

A chegada cedo antecede uma festa belíssima da torcida.

O mosaico, o bandeirão, o espírito de virada.

Madu participa MUITO.

Um pobre primeiro tempo e recorremos à Moisés - e é massacrante imaginar como seriam as últimas 2 Libertadores se nosso 10 estivesse em campo.

Em 6 minutos, o empate e a explosão.

O bom Barcelona nos ataca e o jogo fica franco.

Bolas nas traves dos dois times e algumas chances - felizmente - perdidas dos visitantes matarem o jogo.

Pênaltis.

Bruno Henrique - machucado, assim como Moisés - perde (o 10 converte)

Jailson pega o último da série e renova esperanças.

Nas alternadas, Egídio pára no goleiro.

Respeito as manifestações contra o jogador, mas não o culpo. Tento entender o momento.

Fico bravo com quem se recusa a dar as caras.

Mas, como disse no carro, não fico mais depressivo.

A Libertadores 2017 para nós foi sempre no limite. Infelizmente não fizemos nosso papel de protagonista. Fiquem na lembrança os gols no último segundo contra Jorge Wilstemann e Peñarol, a virada e briga contra os uruguaios em Montevideo, os aplausos aos torcedores do Tucuman que morreram vindo nos enfrentar e o clima de hoje.

Sei que dia 20, os de sempre estarão lá. Espero me enganar, mas a média de público cairá...

Os possessos oportunistas pelos ingressos em jogos importantes, decisivos, farão seus passeios, suas baladas. Teclarão, furiosos...

E assim, entre vitórias épicas e derrotas frustrantes, forja-se caráter, aprende-se a ganhar e perder na vida.

E nós, assim como o Palmeiras, nos tornamos mais fortes...


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