92ª Corrida de São Silvestre.
O objetivo é bem definido: completar os 15,4km abaixo das 2 horas.
O treinamento (ao contrário de 2014) é realizado de forma correta, com Madu participando de diversas corridas.
Nos dias anteriores, ansiedade. As preparações finais.
Na chegada à Paulista, algumas alterações. E a obrigação de começar no pelotão do fundo (o que não estava planejado).
As fotos são inúmeras. Nossas e dos outros competidores, que se encantam com uma pequena garota em um carrinho.
Após as boas vibrações, a buzina toca mas só iniciamos 16 minutos depois - a multidão faz a festa...
Os desejos de sucesso à minha mãe de 65 anos que faz sua 2ª prova e ao amigo Bruno que inicia no mundo das corridas.
O sono da Madu vem no inÃcio.
O ritmo da prova, como previsto, é desanimador (a São Silvestre não é uma corria para se buscar tempo, e sim, para festejar, já que milhares de pessoas estão ali simplesmente para caminhar a maior parte...).
Após centenas de ultrapassagens, consegui acordar Madu, que aproveita os momentos e curte imensamente.
Muitos nos cumprimentam.
Porém, existem os ignorantes (exemplo claro para uma mulher que olha pra Madu e comenta com a amiga: - Tadinha! É uma judiação. Ela nem sabe o que está fazendo aqui...
A resposta: Senhora, ela treinou. Já corre desde 2014. E a aceleração...
O sol é forte (acima dos 30ºC), o que nos obriga a refrescar o outro com muita água na cabeça. Além de se hidratar bastante.
Um pit stop é necessário para a Madu fazer xixi.
Já na parte final (a temida - porém simples, para quem treina - subida da Brigadeiro, causa nervosismo. As pessoas tem direito a caminhar, mas não devem PARAR. E deveriam prestar atenção para quando alguém vem mais rápido, ABRIR CAMINHO (agradecimento à dois homens vestido de palhaço que nos escoltaram por alguns metros, berrando na frente. Porém nosso ritmo é forte e eles desistem.)
Detalhe que no começo do trecho o relógio apontava 1h41minutos (nos restando pouco menos de 20 minutos para evitar a frustração).
O esforço é imenso, e no retorno à Paulista, a dificuldade de comunicação com a LetÃcia. Mais alguns segundo parado e a decisão é de terminar.
Exatamente no pórtico de chegada, os berros da LetÃcia nos recebem, trazendo alÃvio.
E, ao travar o Garmin, a felicidade: 1h59min45seg.
Conseguimos.
A retirada da medalha, nossa cicatriz de guerra.
Um homem pede para nos fotografar, argumentando que somos palmeirenses...
O reencontro com todos, felizes (minha mãe se perdeu e só nos vimos novamente no metrô. O retorno com todas as histórias).
E grandes planos para 2017...