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Jogo 26: O doce beijo, o amargo empate e as ácidas dúvidas


Pré jogo, hino do Palmeiras toca no Palestra.

Madu brinca e canta no meu ombro / colo, enquanto insisto para que no trecho “torcida que canta e vibra” ela bata o peito, mostrando nossa importância.

O som fica apenas instrumental e a cena emociona: ela segura o escudo na sua camisa, dá um lindo beijo, me olha e sorri. FELICIDADE!

A cena se repete várias vezes durante o jogo – inclusive no gol.

Início de partida e as já esperadas dificuldades são atenuadas por duas contusões ainda na primeira etapa: Moisés, logo no início e Yerri Mina, que já havia demonstrado sua primeira coreografia ao subir infinitamente mais que a zaga do Santos e cabecear para as redes.

No segundo tempo, Gabriel chuta de fora da área. Prass estava na bola, mas ela desvia em Vitor Hugo e o empate acontece.

O Palmeiras, dentro de uma estratégia de contra-ataque (mal sucedida devido à escolhas equivocadas de Cuca – Cleiton Xavier deveria entrar no Moisés, não Arouca, ou até mesmo Dracena com Mina indo pra volante - porém adequada) ainda cria algumas chances mas sem êxito. O ponto nos mantém na ponta.

Eis as dúvidas:

- Por que os moleques falastrões pés com areia, que dizem ter um time melhor que o nosso, se contentaram com o empate e não nos atacaram? Covardia?

- Por que um toque de mão de Barrios, marcado no meio campo, não tem o mesmo julgamento que um toque de Zeca, dentro da área, minutos antes do gol de empate?

- Por que – e até quando – muitos de verde da arquibancada aplaudirão mais público e renda ao invés de empurrar o Palmeiras à vitória? (*pela primeira vez o redivivo Palestra Itália superou os 40 mil torcedores).

Domingo, pontuar no maledetto Beira-Rio tornou-se extremamente necessário...


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