Qual a importância do 12 de Junho de 1993 para um menino de 8 anos de idade?
Obviamente, não era passar a tarde com sua namorada...
Morumbi, sábado.
Meu jogo 1.
A multidão. As bandeiras. As músicas. Os 4 gols que pouco pude enxergar – primeiro, pois era pequeno. Segundo, porque a maior parte da minha atenção era para as arquibancadas.
No início daquela noite, a pergunta: Por que tantos homens choram abraçados???
O tempo me trouxe a resposta.
12 de Junho de 2016. Jogo 520.
Novamente, Palmeiras x Corinthians. No cenário, a incômoda ausência da torcida rival, graças a incompetência de orgãos públicos – somente quem NUNCA foi à um estádio na condição de visitante – saindo de lá com a frustração de uma derrota ou com incrível sensação de voltar para casa com a vitória nas malas – pode concordar com tal medida.
Desta vez, 23 anos depois, tenho a companhia da minha esposa (FELIZ DIA DOS NAMORADOS, EU TE AMO, LETÍCIA) e de nossa filha.
Um jogo que, por mais que ocorra pela 7ª rodada, tem peso de decisão.
Clima de Libertadores. Alguns momentos de equilíbrio, mas no geral, o Palmeiras foi muito superior no que diz respeito à efetividade, finalizações.
Em uma delas, logo no início do segundo tempo, a competência e estrela do treinador, que tirou Roger Guedes e pôs Cleiton Xavier para ser o jogador que fez o Palestra explodir.
Pulamos para o segundo posto, e os próximos 3 jogos exigem 9 pontos...
Por hora, a felicidade.
E a invencibilidade da Madu em clássicos...