Semana de expectativa. A data tinha até camisa especial comprada pela mamãe. A primeira ida à estádio na nova casa. A pequena adaptação à rotas e horários – nada complicado.
Lugar de sempre (um degrau abaixo para evitar incidentes com o novo bandeirão preparado). A agradável rotina: fotos, porco voador, alegria por avistar o periquito no campo. E, a cada jogo, a felicidade de ver a empolgação nos momentos de músicas.
Partida frenética, principalmente no primeiro tempo. Chances de lado a lado. Ataques perigosos e defesas falÃveis. Lucas, com desvio do lateral, encobre o goleiro e abre o placar (a Madu, que dormiu no inÃcio da partida no meu colo, acorda balançando os braços comemorando, olhos arregalados devido ao estrondo da torcida – cena inesquecÃvel, sou um homem feliz.
Em seguida, Arana entra com facilidade em nossa área e empata. Novamente Lucas pela direita: cruzamento correto e Robinho desempata de cabeça. Falta pela lateral. Falha na marcação e gol contra de Amaral. No final da etapa, após escanteio, Dudu faz o Palmeiras ir ao intervalo em vantagem.
No segundo tempo, tivemos boas chances de ampliar (inclusiva a bola do jogo com Zé Roberto). Pouco após os 30, castigo. Gol sem querer de Vágner Love após cabeçada que iria para a lateral. (Voltemos 2 minutos no tempo: bola no ataque do Palmeiras. Dudu escorrega, se recupera e, do nada, o árbitro marca falta em Fágner. A reclamação exaltada pela inexistência rende até amarelo para o atacante. A jogada continua e Leandro Almeida é obrigado a cometer a falta que gera o empate. O erro da arbitragem, por muitos despercebido, muda o rumo do clássico. Ao final, enquanto os rivais comemoram, nós saÃmos frustrados. Os 5 pontos que tiramos deles deveriam ser 6, o que causaria uma mÃnima justiça a campeonato.
Foi o primeiro resultado de empate da Madu, indo à jogos. Um grande Derby. O primeiro de muitos...