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Mi Buenos Aires querido...🇦🇷


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DIA 1

Acordamos às 4h. Saída de casa às 5h. Chegada ao GRU às 6h. Às 6:30h, check in e mala despachada. Entrada na sala de embarque às 8h. ônibus até o avião. Voo às 9:15h. Desembarque 11:45h.

Retiramos a mala na esteira e fizemos a entrada na Polícia Federal . Primeiros contatos em espanhol. Primeiros destaques da Madu. Carregamos a tarjeta SUBE. Arbus ($30)até OBELISCO. Pelo caminho, destaque para as grandes e antigas construções. A pé até o D´Artist Hotel (Peron 838). Check in. Belo quarto. Trocamos de roupa e saímos para iniciar o roteiro planejado a meses. Antes, câmbio Real x Peso a 4,00, no próprio hotel.

Na Saenz Peña, a pequena lanchonete A LOS MANDARINES (duas empanadas e uma gaseosa - $45), onde vive o futebol (flâmulas de times, fotos com autógrafos de Messi e Maradona). Informações pelas ruas tornavam uma ação repetitiva (os argentinos pegavam o celular, abriam Google Maps e mostravam detalhada e atenciosamente como chegar...). PLAZA DE MAYO, local das manifestações de resistência do povo argentino. A CASA ROSADA. Um palmeirense nos ajuda com a foto panorâmica. Visita ao CABILDO NACIONAL ($15), construído em 1740 (primeira sede do governo). Breve passeio na CATEDRAL.

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Em seguida, à famosa CALLE FLORIDA, movimentadíssima e com incontáveis oferecedores de câmbio e passeios. GALERIA BOSTON para comparar o câmbio na BOSTON CASH (4,50). Água na LA COCINA e retorno à Florida, para passeios por lojas e galeria até chegar à principal: GALERIAS PACIFICO.

Lugar bonito (ainda havia decorações de Natal, com uma arvore belíssima). Troca de fralda e 2 torrados do campo e café ($60) na MOSTAZA. Na volta, um brinquedinho pra Madu (o tomate louco sobreviveu a apenas um banho).

Compras no Mercado Dia, em frente ao Hotel. Ligações para casa. Saída para comprar lanche e a confirmação de que a cidade para bem cedo (20h e tudo fechado). Ou quase. Apenas um lugar aberto: o NAC E POP fica aberto 24h e lá nosso jantar foram Agarrate Catalina e Cheta ($88).

DIA 2

Levantamos às 7h. Café da manhã no Hotel (e as primeiras medialunas).

Chuva.

Subte até CALLAO. Chuva ainda mais forte. Guarda-chuva quebrado, o que nos obrigou a comprar outro. Caminhada curta até EL ATENEO, famosa livraria considerada a segunda mais bonita do mundo. Lugar enorme, um antigo teatro. Fomos ao setor de literatura infantil e a Madu se divertiu. Muito colorido, desenhos, tapete, mesinhas. Madu rasga uma página de um livro sobre animais. Melhor sair dali...

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Subimos novamente. Inúmeras fotos. 3 livros comprados. Na rua, o sol voltou. Sorveteria UN´ ALTRA VOLTA. Charuto de chocolate e casquinha de dulce de leche ($33).

Subte até CONGRESO DE TUCUMAN. Longo caminho, a compra de água e um óculos para a Letícia (enquando experimentava, longo papo com o vendedor, um senhor torcedor do Independiente). Bairro bonito, belos casarões e... MONUMENTAL DE NUÑEZ.

Belíssimo. Museu + estádio Tour. Fotos. No campo, vestiário, arquibancada, alambrado. No restaurante do estádio, bife de chourizo e papas fritas. Preço em conta.

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Ônibus até Scalabrini Ortiz. Informações em uma loja de esportes, novo longo papo com torcedor do Rojo (e a lembrança de que quase houve o confronto final contra o Palmeiras na Sulamericana 2010). Um vendedor com Sindrome de Down rasga elogios pra Letícia e Madu.

Encontramos: CASA DA BARBIE. Letícia encantada. Madu se envolvendo, gostando, entendendo. A área de brincadeiras é para maiores de 3 anos, desacompanhadas. Mas a monitora autoriza e a mulherada se diverte: Madu desfila, dança. Letícia usa chapéu em meio às outras crianças. Monitora e outra mãe tiram fotos conosco. Um arco de cabelo comprado.

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Subte até 9 de Julio. Hotel. Recarga do SUBE. Mercado Dia para repor iogurte.

Fim de tarde.

Subte até LEANDRO ALEM.

PUERTO MADERO. Logo de cara, Madu sente pavor de um boi, na entrada de um restaurante. Às margens do rio, fotos e a famosa Ponte de la Mujer. Barcos atracados, iluminados. Restaurantes bem caros. Melhor ir ao fast food. Volta a pé para o centro, lanches no MOSTAZA ($126). Hotel. Planejamento para o dia seguinte.

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DIA 3

Sábado. Café no hotel e...

Começando o dia no necessário CAFÉ TORTONI. Voltamos ao século 19. Gardel tomava café ao fundo. Outras celebridades. Salas de shows de tango e milongas. Até eu tomei café puro.

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Subte até PLAZA ITÁLIA. Estreia da Madu em Zoológicos. Zoo de Buenos Aires ($130). Detalhe para diversos animais da região soltos pelo parque. Pode-se comprar ração e alimentar os bichos. Uma fungada de um bode nas mãos faz a Madu chorar. Além do medo das cobras. Manhã agradabilíssima. O chouripan na saída tem minhas mãos na chapa.

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Seguíamos ao Jardim Japonês, mas perguntando na entrada, assim como o Jardim Botânico, gatos dominam o local. Sem chance. PLAZA ALEMANIA, pés na fonte. Dois garotos, hinchas de River, tomam banho. Subte até Puyerredon, longa caminhada e passeio estranho: CEMITERIO DA RECOLETA. Logo na entrada, um gato nos recebe na mesa do vigilante. Fim de passeio para Leticia. Explico para um casal de italianos onde fica, pelo mapa, o túmulo mais procurado. Fomos rapidamente fotografar o simples (comparado aos demais) túmulo de EVITA PERON. Saímos logo dali, mas ainda pudemos fotografar “A menina e seu cachorro”.

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Na praça, fotos no antigo orelhão e show de tango ao vivo.

Feirinha e BUENOS AIRES DESIGN. Na MORPH (grande loja, artigos para todos os gostos e bolsos), uma esponja de porco (!) e uma lanterninha pra Madu.

HARD ROCK CAFÉ. Sensacional, pois só via em filmes. Relíquias por todo bar. Um chaveiro de guitarra com bola de futebol ($180!).

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Hotel. Mercado Dia.

NAC E POP para jantar. 5 crianças pedem lanche. Seria complicado. Mas, para refrescar o enorme calor, Letícia pede uma Coca-Cola 2L e divide entre os pequenos. Alegria.

Hotel. Preparando o domingo.

DIA 4

Ônibus 29.

Destino: LA BOCA.

Pelo caminho, o lado B de Buenos Aires. Lugares diferentes, bem humildes. Pichações. Quadras esportivas desativadas sob pontes. Chegando, as árvores e postes já tem o amarelo e azul como tom. Ao final do trajeto, apenas nós 3 permanecemos no coletivo. O motorista nos deixa na garagem e indica o caminho. Sensação de perigo. Um policial alerta para tomar cuidado. Restaurantes abrindo e vamos fotografando. O futebol vive. Em um deles, quadros com camisas dos principais clubes brasileiros (a do Palmeiras é a azul de 2009, com a Cruz de Savóia). O funcionário grita: Palmeiras! Porco! (devido à minha camisa). Madu brinca com um gato cinza enorme. Mini lojas. Povo simpático, atencioso. Em um stand, converso com um jovem vendedor, hincha de San Lorenzo. Pergunto sobre a luta do retorno à Boedo e as manifestações. Falamos do Mundial de Clubes. E saio com um regata do Racing, pela metade do preço, uma foto com as camisas e um beijo no rosto (sim, o cumprimento é cultural). Em outro stand, doce de leite grátis. Em todas as lojas, os mesmos produtos, mas é legal entrar para olhar e conversar.

Alguns metros e minutos, o movimento aumenta e chegamos ao CAMINITO. Lá, europeus, americanos, japoneses, brasileiros e... gatos. Passagem rápida.

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Após perguntas, entramos na rua da próxima parada: LA BOMBONERA. Um vagabundo vem nos seguindo, sorrindo e na cara de pau pede minha “gorrita” do Palmeiras. Um “–No, no si puede!”, e aceleramos o passo. Até atravessou a rua conosco. Na esquina, o movimento de turistas o afastou. Visita às lojas em frente ao estádio, fotos na entrada principal (avistamos uma noiva saindo do estádio?!?) e acesso ao Museu. Antes da História do Boca Juniors, um funcionário oferece fotos no gramado, ao lado da Taça Libertadores (comenta e conta a História da minha camisa – amarela – referente ao Palmeiras-Brasil 1965) e se diz Palmeirense no Brasil. Acesso à arquibancada. Novas fotos. Alambrado. Satisfação.

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Ônibus 29 até FERIA DE SAN TELMO. Milhares de pessoas. Lugar legal. Hora de comprar as lembranças à família. No caminho, 30 minutos de fila e foto ao lado de Mafalda. Um desvio para uma rua paralela e troca de fraldas providencial. No retorno, pizza de almoço. Horas andando, troca de câmbio, presentes comprados. Voltando ao ponto de ônibus, a casa de horrores não permite acesso à crianças. Mas o monstro segurando uma pelúcia, no carrinho de bebê, já é suficiente para uma das expressões mais espetaculares da Madu.

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Retorno ao Nac e Pop. Jantar. Empanadas no hotel. Última noite.

DIA 5

Último ato. Línea A do Subte (a mais antiga das Américas). Estacion Acoyte. NICO DEPORTES.

Loja indicada no blog Aires Buenos, com ótimos preços e variedade. O vendedor, Cuervo, engrena quase uma hora de conversa. Camisas do Nueva Chicago e uma especial de música do San Lorenzo. E dois regalos: cachecol e babador do time do Papa.

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Retorno. Uma tarta deliciosa.

Volta ao Aeroparque. Fotos à margem do Rio da Prata.

Aguardando embarque, ingressos para Palmeiras x Shandong Luneng (CHI) reservados. O voo, chegando em São Paulo, provoca dores de ouvido e choro da Madu. Choro este talvez já misturado com a saudade de um lugar maravilhoso. Espetacular. Que merece ser visitado, explorado. Sem precisar de táxi. Apenas à pé e com o eficiente transporte coletivo. Nem precisando ser fluente em espanhol. Basta entender que está em outro país, outra cultura. E aproveitá-la. Certamente retornaremos.

*Agradecimentos à tia/irmã/cunhada Pamela pelo baita presente de casamento e ao tio Benedito pela colaboração...


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